Meus bisavós maternos, Luís e Maria Antonieta, vieram como refugiados da Primeira Guerra lá de Veneza para o interior de Minas Gerais. Tiveram que deixar para trás filhos que jamais voltaram a ver, eram analfabetos e não tinham um centavo no bolso. Viveram a vida plantando cana para produzir melado e rapadura. Também plantavam a fruta mais gostosa do mundo, manga ubá, e vendiam toda a produção ainda verde no pé. Minha tia Aparecida conta que a maior tristeza que teve num verão foi a proibição de pegar frutas direito da mangueira carregada, pois já estavam todas prometidas para um cliente.
Com os dois pés na minha história
Com os dois pés na minha história
Com os dois pés na minha história
Meus bisavós maternos, Luís e Maria Antonieta, vieram como refugiados da Primeira Guerra lá de Veneza para o interior de Minas Gerais. Tiveram que deixar para trás filhos que jamais voltaram a ver, eram analfabetos e não tinham um centavo no bolso. Viveram a vida plantando cana para produzir melado e rapadura. Também plantavam a fruta mais gostosa do mundo, manga ubá, e vendiam toda a produção ainda verde no pé. Minha tia Aparecida conta que a maior tristeza que teve num verão foi a proibição de pegar frutas direito da mangueira carregada, pois já estavam todas prometidas para um cliente.