15 Comentários

rapadura é doce mas não é mole não hehehehe ❤️

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hahahahahahahha 😛

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Aquela do feijão e do peru, eu ouvia minha mãe dizer "come ovo e arrota caviar", parecido. Hahaha ❤️

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imagina as variações pelo país? ai, eu amo

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Na minha região a gente tem a versão com petiscos "come mortadela e arrota caviar"

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De que lugar vc é? É boa essa hahahaha

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Minha mãe que falava essa, aprendida com a mãe dela em Salto, perto de Itu, no interior de SP (pode ser só um costume familiar mesmo, mas já ouvi mais gente com essa)

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a língua brasileira é tão rica ♥

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belíssima, né!

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Eu até retasckei hahaha amei demais relembrar um pouco dos nossos ditados sábios e populares e aprender outros que não conhecia. Me deu até água na boca!

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hahha, obrigada! que elogio bom, aff!

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Eu amei muitooooo essa publicação! Compartilhei com as amigas com quem compartilho o gosto pela cozinha e vou adotar as expressões.

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e coincidentemente usei seu nome, né? hahahahaha

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Pegando esse gancho das palavras e expressões culinárias...

Sou músico e recentemente comecei a me interessar pela cozinha (tô gostando de fazer pão).

Um dia desses fiz um macarrão e me dediquei a fazer o melhor molho bolonhesa possível. Coloquei todos os temperos de que mais gosto, nas medidas que achava razoável, assisti um vídeo de um italiano revelando "o segredo para um molho de macarrão incrível", cozinhei, ficou pronto e fui provar.

Meu primeiro pensamento: decepção total. Faltou grave.

Faltou grave? Como assim? Que grave?

A sensação era de que o sabor estava todo ali, eu sentia o gosto de todos os temperos, mas de uma forma leve, fraca, como se ele estivesse por cima de tudo, e não preenchendo todos os cantos do paladar como eu esperava. Faltou alguma coisa. "Não é possível que eu coloquei isso tudo no molho e ele ainda não ficou saboroso".

Então pensei de onde veio a sensação de faltar "grave".

Na produção de uma música, precisamos pensar em preencher os espaços da audição com os instrumentos da forma mais interessante e agradável possível. É preciso achar lugar pros sons mais intensos e pros mais suaves, e o ouvido humano costuma entender que sons mais agudos estão mais acima, e sons mais graves estão mais abaixo. É preciso então criar uma coesão, uma organização de sabores, assim como num prato de comida. Não adianta encher de coisas se elas não se complementam.

Na verdade, música e cozinha se assemelham até no vocabulário. Fala-se "textura" (de determinado som), "seco" (um som sem efeitos), "molhado" (um som com efeitos)... quente, frio, doce, aveludado... já ouvi inclusive "crocante", "gordo", "ácido", "carnudo" e "suculento", tudo pra falar de timbres ou instrumentos.

É meio que uma sinestesia. Eu, particularmente, toda vez que ouço a bateria em uma música específica, sinto vontade de comer chocolate. Não sei explicar.

Enfim, é legal ver como essas coisas se misturam. E sobre meu macarrão, acho que faltou uma profundidade no sabor que eu saberia consertar na música, mas ainda não na cozinha. Um dia eu aprendo😅

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Hahaha que delícia de texto e como é rico nosso dialeto!

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