Um texto bairrista sobre o mexido mineiro
O mexido mineiro, que em outras partes do país tem como primos a “mistura” e o “arrumadinho”, é feito de tantas maneiras quantas se puder imaginar nas vastas quatrocentas e setenta e uma cidades de Minas Gerais.
Dia desses, fiz uma versão inspirada na farofa que o seu Lúcio, um produtor daqui de Belo Horizonte, me ensinou enquanto embrulhava o maço de taioba manteiga do seu quintal, que eu tinha acabado de comprar. Também tentava me convencer a levar o feijão de corda para casa), para poder fazer a receita de farofa da tia dele:
“Leva, menina! É só pegar esse feijão de corda, deixar no molho pelo menos uns quinze minutos, mais ou menos, daí escorrer, cozinhar em água nova com sal até ficar naquele ponto de mordida, sem amolecer demais. Depois, faz uma farofa com farinha de mandioca amarela graúda misturada com farinha de beiju, e na hora de servir adiciona o feijão de corda que você precisa cozinhar antes – esqueci de falar, aí vem o arroz e a taioba picadinha. Amo com linguiça”.
Obvi…
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