Numa conversa com a Babi Amaral, atriz aqui em Belo Horizonte, ela disse não aguentar mais ver nas redes sociais uma receita pronta em três estalos de dedo. “É irreal, me dá taquicardia, eu não cozinho tão rápido assim”. O tempo da cozinha é realmente outro.
A frase da Babi foi dita assim que cheguei da visita que fiz à Dona Beth dos Licores, uma senhora que mora em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais. Fui fazer tal visita graças à Patty Durães, pesquisadora da cozinha brasileira e dona de casa, mulher que eu admiro muito.
Beth planta diversas espécies de vegetais e com esses insumos faz os mais variados licores: pequi (meu preferido), jabuticaba, canela e cravo, pimenta e por aí vai. Algumas frutas passam três anos curtindo na cachaça, e depois essa cachaça perfumada, já coada, é misturada com a calda de açúcar que ela faz sem receita, mexendo e experimentando a cada vezada. Alguns são super doces, outros nem tanto: tem licores para todo gosto.
Ela trabalha junto com a irmã, Márcia. As…
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine jornalzinho para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.