Maratonei O Urso (The Bear, na Star+) e gostei muito da narrativa. Tem muito ali do comportamento que já vi dentro das cozinhas profissionais: os egos pegando fogo, o piso pregando a óleo, os equipamentos dando problema toda semana, as pessoas sonhando com ingredientes e receitas ao mesmo tempo em que têm ataques de fúria e ansiedade, a correria interminável das compras e do controle de estoque, o atraso dos fornecedores… Mas também: a emoção do comensal ao provar uma colherada de algum prato exaustivamente testado, o alívio das bancadas impecáveis no fim do expediente, a leitura e pesquisa que envolvem as criações, a felicidade do cozinheiro que aprende a fermentar e descobre o sabor umami nas frutas e vegetais… Foi bom demais assistir e relembrar por que a cozinha ocupa um espaço tão grande na minha vida.
Eu acho a constante reflexão sobre a própria mortalidade uma das mais poderosas que o budismo me trouxe. Também intensifiquei muito meu lado espiritual nesse entremeio entre pandemia e monstruosidade fascista. Pelo menos pra mim, é uma dimensão que acho que podemos até considerar anticapitalista de uma certa maneira, botando na mesa que o materialismo cru é o que move o dito cujo.
Oi, Carol! Venho confessar que comecei a correr por influencia sua de ver lá no Twitter suas fotos mó feliz no pós-corrida (eu sou do time da bicicleta). Acabei de chegar da corridinha e dei de cara com a sua newsletter, que felicidade! Gosto demais de acompanhar seus processos ❤️
Esse texto chegou trazendo um lembrete que me alegrou. Já fui a pessoa feliz de manhã, e sempre senti falta dela diariamente desde quando ela não esteve mais ali. Tanto que faz um tempo isso me fez voltar ao processo de encontrar essa possibilidade novamente. Consciente de que não é pra voltar a ser quem era - isso a vida se encarrega de mudar cada dia - mas pra resgatar esse sentimento que me fazia tão bem. Saber de pessoas que também acharam formas de ser trouxe um afago necessário pro momento! Uma boniteza!
Tive um mês corrido por conta de um prazo de trabalho. Depois de quatro semanas intensas, hoje dormi nove horas, fiz café da manhã com calma e parei pra ler esse Jornalzinho que eu amo! Eu sempre deixo ele pra momentos de calma, pra ter tempo de ler e refletir.
Hoje me pegou demais tua reflexão sobre a morte. Eu passei a vê-la com afeto, se é que isso faz sentido, depois de encarar muitos meses de luto e dor pela morte da minha mãe, cinco anos atrás. Faz algumas semanas o irmão da minha mãe faleceu, e senti que minha mãe morreu mais um pouquinho. Lá veio ela me visitar de novo. A morte faz parte da vida, são a mesma coisa, como diz a música do Don Olimpio (grupo folclórico argentino que vale a pena ouvir).
Enfim... Obrigada, Carol! Por esse espaço, pelas tuas palavras que tem cheiro, cor e gosto.
Colaborei com o cafezinho, mas não sei se preciso fazer mais alguma coisa pra me inscrever. Quero Jornalzinho toda semana :)
Por algum motivo, essa edição do seu jornalzinho escapou da minha vista embaixo de outros e-mails e só fui ler agora. Acho legal como sua news está sempre convidando a gente pra fazer algo fora da tela. Termini de ler com vontade de visitar lugares, começar a meditar ou fazer comidas novas. Inclusive, está aí um bom complemento para a manhã: acordar; fazer café e outras coisas sem tocar no celular; quando for finalmente olhar para o celular, ler o jornalzinho e sair com vontade de fazer outra coisa antes que as redes sociais me peguem. Continue escrevendo! Adoro seus textos!
abrir a caixa de entrada e ver que seu jornalzinho chegou é um acalento nos corações apressados desse mundo caótico.
admirável sua relação com a morte. não penso muito nela. deve ser aquela sensação de juventude eterna que me persegue misturada com a falta de espiritualidade. mas desde que minha avó morreu (minha grande professora na cozinha e na vida, como tantas outras avós), o assunto me persegue, me vejo obrigada a tecer uma relação com a morte. também espero que ela venha através da figura de uma mulher bonita, me conforta pensar que talvez tenha sido essa figura quem levou minha avó pela mão no ano passado.
obrigada por fazer existir esse espaço tão bonito que é teu jornalzinho 🤍
Que texto delícia! Por acaso li em seguida da última edição da newsletter do Mateus Habib, que adoro, e foi uma combinação maravilhosa sobre comidas, reflexões sobre as grandes e as menores coisas do mundo. Um prazer conhecer sua escrita!
Uma pitada de felicidade
Eu acho a constante reflexão sobre a própria mortalidade uma das mais poderosas que o budismo me trouxe. Também intensifiquei muito meu lado espiritual nesse entremeio entre pandemia e monstruosidade fascista. Pelo menos pra mim, é uma dimensão que acho que podemos até considerar anticapitalista de uma certa maneira, botando na mesa que o materialismo cru é o que move o dito cujo.
Super bonita sua news, como sempre, Carol. :*
Oi, Carol! Venho confessar que comecei a correr por influencia sua de ver lá no Twitter suas fotos mó feliz no pós-corrida (eu sou do time da bicicleta). Acabei de chegar da corridinha e dei de cara com a sua newsletter, que felicidade! Gosto demais de acompanhar seus processos ❤️
Oi Carol! Que delícia a receita e sua newsletter.
Esse texto chegou trazendo um lembrete que me alegrou. Já fui a pessoa feliz de manhã, e sempre senti falta dela diariamente desde quando ela não esteve mais ali. Tanto que faz um tempo isso me fez voltar ao processo de encontrar essa possibilidade novamente. Consciente de que não é pra voltar a ser quem era - isso a vida se encarrega de mudar cada dia - mas pra resgatar esse sentimento que me fazia tão bem. Saber de pessoas que também acharam formas de ser trouxe um afago necessário pro momento! Uma boniteza!
Tive um mês corrido por conta de um prazo de trabalho. Depois de quatro semanas intensas, hoje dormi nove horas, fiz café da manhã com calma e parei pra ler esse Jornalzinho que eu amo! Eu sempre deixo ele pra momentos de calma, pra ter tempo de ler e refletir.
Hoje me pegou demais tua reflexão sobre a morte. Eu passei a vê-la com afeto, se é que isso faz sentido, depois de encarar muitos meses de luto e dor pela morte da minha mãe, cinco anos atrás. Faz algumas semanas o irmão da minha mãe faleceu, e senti que minha mãe morreu mais um pouquinho. Lá veio ela me visitar de novo. A morte faz parte da vida, são a mesma coisa, como diz a música do Don Olimpio (grupo folclórico argentino que vale a pena ouvir).
Enfim... Obrigada, Carol! Por esse espaço, pelas tuas palavras que tem cheiro, cor e gosto.
Colaborei com o cafezinho, mas não sei se preciso fazer mais alguma coisa pra me inscrever. Quero Jornalzinho toda semana :)
Por algum motivo, essa edição do seu jornalzinho escapou da minha vista embaixo de outros e-mails e só fui ler agora. Acho legal como sua news está sempre convidando a gente pra fazer algo fora da tela. Termini de ler com vontade de visitar lugares, começar a meditar ou fazer comidas novas. Inclusive, está aí um bom complemento para a manhã: acordar; fazer café e outras coisas sem tocar no celular; quando for finalmente olhar para o celular, ler o jornalzinho e sair com vontade de fazer outra coisa antes que as redes sociais me peguem. Continue escrevendo! Adoro seus textos!
abrir a caixa de entrada e ver que seu jornalzinho chegou é um acalento nos corações apressados desse mundo caótico.
admirável sua relação com a morte. não penso muito nela. deve ser aquela sensação de juventude eterna que me persegue misturada com a falta de espiritualidade. mas desde que minha avó morreu (minha grande professora na cozinha e na vida, como tantas outras avós), o assunto me persegue, me vejo obrigada a tecer uma relação com a morte. também espero que ela venha através da figura de uma mulher bonita, me conforta pensar que talvez tenha sido essa figura quem levou minha avó pela mão no ano passado.
obrigada por fazer existir esse espaço tão bonito que é teu jornalzinho 🤍
Amo ler teus textos. Me fazem pensar e refletir sobre as coisas simples e inspiram a tentar coisas novas.
Que texto delícia! Por acaso li em seguida da última edição da newsletter do Mateus Habib, que adoro, e foi uma combinação maravilhosa sobre comidas, reflexões sobre as grandes e as menores coisas do mundo. Um prazer conhecer sua escrita!
ai agora quero mto ir no Quincho, obrigada por mencionar :D
O próximo livro, quem sabe, pode ser um de contos: como você conta bem causos cotidianos!
Carambolas, como não tinha assinado antes!?
Carol, muito lindo o texto, amei muito e já quero mais :)
O trecho sobre morte/vida bateu bem forte no meu coração ♥️ Amei
Definitivamente não está falando sozinha, e está deixando muita gente salivando... #prontofalei
Eu AMEI Carol, tá a coisa mais linda a edição desse mês, que palavras 💚
Que texto saboroso! Parabéns!
Já tinha ouvido falar de The Bear, agora animei e vou começar a assistir!
Primeira vez aqui :)
Fiquei com vontade de fazer a sopa, mas me ocorreu tostar o pimentão na boca do fogão antes. Imagina?! Vou testar
Um abraço,
Sofia