ameixa seca
invisto muito na minha saúde física para ser uma velha que amarra os próprios cadarços. brinco que é para carregar panelão aos noventa anos, pois, o que me tira o sono é pensar que um dia posso ser totalmente dependente de alguém para fazer as tarefas cotidianas. aos trinta e seis anos, ainda com muito colágeno, mas sem uma bola de cristal para prever o futuro, cuido do corpo: cozinho o maior número possível de refeições em casa, evito ultraprocessados, corro com meu cachorro e, pelo menos duas vezes na semana, tenho me dedicado à musculação. até separo a roupa de me mexer no dia anterior para não correr o risco de desistir do projeto “senhora-que-anda-de-bicicleta”. o bem-estar promovido pelos hormônios vale a superação da preguiça.
mas a vida sempre está sempre provando que não temos controle de nada: nos últimos meses, ao investigar dores nos pés, descobri que piso torto e precisei fazer uma palmilha daquelas que obrigam o sujeito a pisar alinhadamente, para no futuro não comprimir …
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